O vice-prefeito Franklin Willer e o secretário de Infraestrutura, Guelson Filho.
O resultado de mais de 20 anos de pavimentações mal feitas reaparecem todos os anos, a cada período de chuvas em Luís Eduardo Magalhães. Os transtornos e os prejuízos causados aos motoristas são incontáveis e a população procura a todo instante culpados para apontar o dedo.
Mas o fato é que o município vem recebendo asfaltos ‘sonrisal’ – daqueles que dissolvem na água – há mais de 20 anos e são exatamente estas ruas e avenidas que estão apresentando os maiores transtornos, segundo o secretário de Infraestrutura, Guelson Filho.
“Temos avenidas que ficam intransitáveis nos períodos chuvosos e as pessoas pensam que uma operação tapa-buracos resolve. Afirmo: não resolve. Esse tipo de operação é para ser executada em vias de maior circulação e com riscos de acidentes”, diz o secretário Guelson.
Além de não resolver, os custos da ação paliativa do tapa-buracos são muito altos. “Uma ação dessas numa via leva quase 40% do valor de uma pavimentação de qualidade. Fazer um tapa-buracos é trocar uma solução de dez dias por uma de 10 anos. Isso não tem cabimento”, disse o secretário. “E não existe essa coisa de qualidade de tapa-buracos em época de chuvas. É importante que a população entenda que esse tipo de serviço, por melhor que seja feito durante as chuvas, nunca será bom e definitivo”, concluiu Guelson.
Procurado, o prefeito foi incisivo em seu posicionamento. “Não sou um prefeito de tapa-buracos. Os estragos que estão aí são em ruas feitas por um prefeito que eu nunca votei. Eu faço pavimentação de qualidade. Quero saber se alguém se lembra da Avenida JK em 2021? Dirigir nela era um exercício de escolher cair num buraco menor. Hoje, com essa chuva, após quatro anos, como ela está?”, perguntou o prefeito Junior Marabá.
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